quarta-feira, 11 de abril de 2007

Férias do que se gosta.

Confesso que ando a passar uma fase em que acho que já não gosto. Já passou o tempo, já vivi muito mais, já não me revejo e já não encontro lá aqueles que me fizeram gostar tanto. Em vez de uma diversão, passou a ser um sacrifício e uma responsabilidade que não posso largar de repente.
Hoje, ao passear numa ilha de um amigo, o que ouvi fez-me lembrar o quão gosto daquilo. Inexplicavelmente, só me apetece ir para lá a correr.
É preciso férias do que se gosta para se perceber o quão se gosta.


1 comentário:

eradumvelhinho disse...

Eu acho que é como aquela sensação de voltarmos à casa onde passamos a nossa infância ou àquela praia das férias (para mim foi sempre a mesma e essa continua igual...).
Por mais que nos queixemos e brademos ao vento que "antes é que era" ou "isto já não é nada daquilo que foi", foi ali que tudo começou e foi dali que se formou muitas das actuais (e certamente duradouras) amizades. A nossa memória não consegue dissociar as coisas. E ainda bem. Digo eu.