A propósito, já disse que me apetece muito ir para os copos?
sexta-feira, 30 de maio de 2008
Era curto, se faz favor.
Amanhã vou cortar esta trunfa que me dá este aspecto de ex-toxicodependente recuperado. Gosto de cortar o cabelo. Não propriamente do corte (é uma seca estar a olhar para um espelho enquanto alguém dá à tesoura), mas do momento depois do corte.
Fico mais leve, mais novo, com um ar mais limpinho.
A propósito, já disse que me apetece muito ir para os copos?
A propósito, já disse que me apetece muito ir para os copos?
quinta-feira, 29 de maio de 2008
A isto eu chamo uma premonição de más notícias.
Acaba o consílio dos manda-chuva e recebo de imediato uma chamada. É o manda-chuvinha que, no seio do consílio, vai tentando salvaguardar a minha sobrevivência. "Preciso de falar consigo." É sempre o início de um telefonema que se sabe que vai correr mal. "É uma conversa demorada. Até que horas posso ligar?" Sempre. A toda a hora. Mas por favor digam-me já o que é que me vai acontecer desta vez. "Então daqui a 3 ou 4 horas eu telefono". Agora é esperar. Mais do que esperar, é mentalizar-me: o que quer que seja, não é um problema. É uma contrariedade. Problema é partir uma perna.
quarta-feira, 28 de maio de 2008
A sensação do passado.
Foi num dia qualquer (20? 23?) em Setembro de 2003 que pensei que tinha acabado. Mas não. Eis-me reconduzido a fazer exactamente a mesma coisa.
Tem coisas boas: o esvaziamento da vida nisto implica necessariamente que a vida se torne mais simples. É só isto. Depois traz recordações. Os locais, os hábitos, as comidas e os intervalos.
Mas tem coisas más: um stress constante, uma preocupação sufocante e uma sensação de que não estarei à altura.
Enfim, faz parte...
terça-feira, 27 de maio de 2008
sexta-feira, 23 de maio de 2008
Angústia
Angústia é saber que falhei onde não podia falhar e não poder fazer nada para o alterar. Angústia é viver com isso durante pelo menos mais um mês. Angústia é não saber se vou ter de procurar outra profissão.
quinta-feira, 22 de maio de 2008
Nada a fazer.
Um disparate. Um disparate que eu próprio não admitiria. Um erro de palmatória, revelador de falta de estudo. Como é possível alguém construir uma casa se não estudou suficientemente o que é um tijolo?
Claro que há uma justificação... Claro. Mas soa a desculpa. A desculpa esfarrapada. A verdade é só esta: era necessário ter estudado bem o que era o tijolo. E agora olha. Há asneiras. Graves. Indesculpáveis. Que se vão pagar muito caro.
Claro que há uma justificação... Claro. Mas soa a desculpa. A desculpa esfarrapada. A verdade é só esta: era necessário ter estudado bem o que era o tijolo. E agora olha. Há asneiras. Graves. Indesculpáveis. Que se vão pagar muito caro.
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Regresso ao martírio
Como o dia da carnificina está próximo, regressei ao martírio. Agora tenho de analisar bem o cutelo para ver quanto tempo subsisto a esquivar-me das facadas.
Regressando ao martírio, regresso aqui também ao "lamentódromo", onde no próximo mês direi vezes sem conta como sou um desgraçado e um infeliz.
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