Estupidez

Gostava eu de saber por que razão queria tanto ter um BX...

Touchdown!

À meia noite e 30 minutos.

Mudanças

E foi nesse dia que alguma coisa morreu. Quatro olhos tristes afastaram-se, lânguidos e sem nunca se cruzar, com a certeza de que nada seria igual a partir daí. "É melhor assim", era a sensação que perdurava no coração e na razão, quando bebiam uma da outra.

O reflexo de outras pessoas começava a delinear-se nas águas de lágrimas que paulatina mas nervosamente, foram caindo. Melhores ou piores, era das antigas pessoas que eu gostava. Agora vou gostar das novas. Tanto como das antigas, estou certo.

Haverá melhor?

Há alguma coisa melhor que apertar a mão de alguém, trocar olhares cúmplices e expressar o mais forte sentimento, só porque se está a ouvir uma música que, ainda que seja uma missa fúnebre, é especial?

O sabor da derrota

Ontem perdi. Mas nem foi a derrota que me incomodou, mas sim o ter perdido por pouco, o ter lutado horas e não ter conseguido levar a minha avante. Até começou bem, os argumentos passaram e estava quase a garantir que pelo menos parte dos nossos objectivos fossem cumpridos. Mas não resultou. Já a fechar o pano, vem sempre alguém que levanta um problema, depois outro, depois ainda um terceiro, por fim já não faz sentido. Enfim.
Vale o prémio de consolação: um compromisso futuro. A ver vamos. Mas a vida já me ensinou que o optimismo é coisa para ser guardada num baú. Antes uma surpresa agradável que uma desilusão como a de ontem.

O stress

Quanto mais o tempo passa, mais stressado estou. O tempo escapa-me por entre os dedos e não há nada que possa fazer. E agora nem é preguiça: continuamente escrevo e estudo, mas o monte das obras que me faltam estudar aumenta todos os dias em vez de diminuir. Sempre que acho que percebi alguma coisa e relaxo, rapidamente chego à conclusão que afinal era tudo ao contrário do que eu imaginava.
E sempre que está a correr melhor, lá me aparecem as aulas... Saudades de ser apenas estudante e poder faltar de vez em quando às aulas que não interessavam...

O dia em que a televisão faz anos.

50. Inteiros. Passam aquelas reportagens que fizeram história e que comovem inexplicavelmente.
Mas mais: passa vezes sem conta a "marcha da RTP", que aos sábados e domingos às 7 da manhã abria a temporada de desenhos animados. Como eu gostava de a ouvir... Era sinal que aí vinha o Lecas a apresentar a floresta verde, o dartacão e o Tom Sawyer. Ainda hoje a marcha da RTP traz um insuspeito e injustificado bem-estar.
Parabéns à RTP. Mas agora passem lá a marcha...

Ave verum corpus, natum

De Maria Virgine,

Vere passum, immolatum

In cruce pro homine,

Cujus latus perforatum

Unda fluxit et sanguine,

Esto nobis praegustatum

In mortis examine