O Monstro!!

Ah pois!!

The Monster

Acabei de saber que a publicação do monstro pode acontecer a qualquer momento e que eu não serei avisado... Simplesmente vê-lo-ei numa montra ou no site do alfarrabista.
Efeito esperado: de 5 em 5 minutos estou a abrir a página do alfarrabista para ver se já lá está...

O melhor discurso da vitória de Obama...

É este: de McCain.
Se fosse americando, provavelmente tinha votado em Obama. Mas temos de reconhecer que este discurso de McCain é dos melhores que alguma vez se ouviram.

Convencido.

Sou. Eu sei que sou nalgumas coisas. Quase todas? Talvez. Mas nesta sei que sou: acho que tenho talento natural para fazer o que faço. E tenho um prazer enorme quando consigo explicar, simplificar, exemplificar. Mas o talento não faz tudo. E trabalho muito para conseguir fazer bem o que faço. O que normalmente vale a pena, porque é reconhecido.
Pois tenho muitas saudades do tempo em que era reconhecido. Eles não têm culpa... os 17 anos não lhes dão experiência para saber que, infelizmente, nem todos se esforçam como deviam em prol deles. E por isso não esmoreço. Mas confesso: venho para casa todos os dias menos feliz do que antes...

Ordem de Impressão

Já está. Deu uma nervoseira agora carregar no "Send" como quando entreguei o monstro aos serviços.

Formalidades, Protocolos e Tretas

Não se pode faltar. Mas depois a mensagem é: "doutorem-se depressa".

Se o tempo gasto em porcarias fosse investido a trabalhar, garanto que seria tudo muito mais rápido.

Revolta

Revolta-me muito ver com estes olhos que a terra há-de comer que colegas de curso fazem milhares de euros a publicar os casos práticos e respectiva resolução que fizeram os nossos melhores docentes perder horas e horas de sono a imaginá-los.

Assinado hoje.

Pelas 9:03 da manhã! A actualização salarial é que fica para fim de Outubro. Tenho agora 6 anos para dar outro passo. E nem vou pensar nisso no próximo ano...

De volta...

E já ansioso pelo fim de semana....

Acabaram....

Um pôr do sol, triste e misterioso, sobre o mar revolto da Figueira da Foz, anuncia o fim das férias. Há anos que não tinha tantas férias... E talvez por isso (férias a mais), me está a custar horrores voltar ao trabalho.
Mas foram umas férias em grande...

A minha mais recente loucura

Estou doido com ele. Completamente. Claro que, dirão todos os anti-apple e anti-iPhone, que não é o melhor que pode haver, que há outros com melhor processador, que o iPhone tem deficiências estúpidas, etc...

Mas quem experimenta percebe que não há igual. E a toda a hora se torna a descobrir um pormenor delicioso, que nos deixa completamente babados.

O meu é mesmo este da foto, o antigo (que não é 3G, nem tem GPS), herdado directamente do meu pai como antecipação da prenda de Natal. Mas acho-o ainda mais bonito que a versão 3G, pois é mais fino e tem as costas em cinzento.

Vou voltar ao brinquedo novo (ou semi-novo). E depois vou continuar as minhas férias!

Rio das Flores: uma desgraça em 627 páginas...

Uma pena. Uma desgraça. Uma tragédia. Qualquer destas palavras descreve o que penso do primeiro livro que li este Verão.

Tentando repetir o sucesso do brilhante Equador com a mesma receita - um romance histórico -, fica um sabor amargo. Por um lado, tem História a mais e com excessiva subjectividade do Autor, mais do que propriamente das personagens. Por outro, o romance propriamente dito não só se perde na História, como surge um pouco patético e banal. Por fim, porque na ânsia de imitar as descrições de Eça ou despejar páginas de pormenores históricos, esvazia as personagens, reduzindo-as a meros figurantes que vão aparecendo ocasionalmente.

Face ao Equador, foi uma pesada e triste desilusão.

Vantagens da blogosfera

Uma amiga. Uma grande amiga que a vida levou para longe. E que é, provavelmente, a melhor mãe do mundo. E agora, ao ler o que escreve (com o dom que só ela tem), parece que a vida tornou a reaproximar-nos. Estou muito contente com isso...

Alfarrabista escolhido!

Agora é esperar que se despachem...

Férias... quando?

Acabaram de me pedir para mais orais amanhã. Mas isto não acaba nunca???

Barbaridades

Caso prático. Conta-se a historinha de um acto público que tem uma série de invalidades. A questão é: "Diga se a pessoa X pode discutir a validade daquele acto".

Resposta bárbara: "não pode discutir porque quem discute é o Tribunal".

Ora toma.

Mais um passo para me libertar

Já só falta um passinho. E agora é só retocar!! Tá quase. Esta semana, dedico-me à coisa. E ver se alguém a quer lá para os lados da baixa...

Nunca

Nem nos mais optimistas sonhos eu imaginei que estas histórias se pudessem suceder. Nunca consegui conjecturar que isto fosse acontecer assim. E, talvez por isso, eu comece agora a pensar que talvez tenha valido a pena a tragédia e o drama dos últimos anos.

O sucesso não foi meu. Foi principalmente de todos aqueles que estiveram comigo, naquele momento e naquele dia. Aqueles que incondicionalmente estavam do meu lado. Aqueles de que nunca esquecerei. E a quem nunca vou conseguir agradecer devidamente.

A cereja no cimo do bolo

Para dourar melhor a história, acabo de ficar sem telemóvel. Sim, o telemóvel XPTO que o meu irmão me tinha dado. Fui lá a baixo tomar café, em frente ao Instituto Coimbra.
A caminho do instituto, depois do café, mando um SMS e guardo o telefone no bolso. Chego ao instituto e não dou com ele. Ligo do fixo para lá. Um toque. Depois, telefone desligado. Desci as escadas num ápice para ver quem lhe teria pegado. No largo da Sé velha está um miúdo a guardar qualquer coisa na pasta académica. Deixo-me de pruridos e vou LOGO perguntar-lhe se viu um telemóvel. Disse-me que não. E fiquei com a certeza que ele o tinha.
Era mesmo só o que me faltava. Qualquer coisa, já sabem. Estou absolutamente incontactável. E só me apetece dizer asneiras.

Ajudas que desajudam...

"- Olá! Então como estas?
- Stress, stress, stress... o habitual...
- Não tens nada que te preocupar. Liguei para te dizer que tenho a certeza que vai correr lindamente...
- Deus te ouça...
- Só tens de ter em conta duas coisas fundamentais:
A primeira, é levar em consideração que tu não sabes o que te vão perguntar, mas sabes o que vais responder. Tens é de ter uma estratégia. O que quer que te perguntem, tentas reconduzir a resposta àquilo que queres dizer.
A segunda, é dominares muito bem toda a doutrina e jurisprudência que citas, de modo a que possas rapidamente apontar os nomes que sustentam as tuas ideias."

Silêncio.
É que... não tenho nenhuma estratégia, não tenho nenhum discurso preparado. E não tenho tempo de preparar. Estava a pensar responder às críticas e perguntas que me forem dirigidas. Ingenuidade? Talvez...
Também não domino toda a Doutrina. Eu escrevi... escrevi quem apoia o que eu digo; escrevi os argumentos contra os que discordam do que digo. Mas não sei sem ler.
Moral do telefonema: mais stress, menos concentração. E a vontade inconcretizável de dominar a doutrina e a jurisprudência em 1 dia e meio.

Rendi-me... ou não?

Se há coisa de que sempre resisti foi de pestanas, papeizinhos e corezinhas nos livros, códigos e afins. Por isso me custa duplamente esta manhã. Estou a pôr porcariazinhas dessas na tese, a separar os capítulos. Na volta, amanhã tiro-as antes da defesa. Dá um mau aspecto horroroso. Mas de facto, estava aqui numa discussão comigo mesmo a responder a uma hipotética pergunta e demorei imenso tempo a encontrar na tese o argumento que lhe responderia. Pus as porcariazinhas. 8 porcariazinhas. Acho que as vou tirar. Uma tese não tem porcariazinhas. Mais vale demorar mais tempo. Ou se calhar não.

Enfim.

Nunca imaginei que fosse esta a fase mais difícil. E nunca imaginei que a dificuldade viesse disto. Está-se completamente dedicado de cabeça, não se consegue pensar em mais nada, mas já não é possível ler uma palavra com concentração. Todos os músculos tremem constantemente. É um sofrer baixinho e devagarinho. É uma sensação constante de falta de ar.
E há muito poucas coisas que ajudam. Há comentários que desajudam... e outros iguais acalmam. Caramba. Mas porque não é já amanhã para acabar com o sofrimento??

Brahms - Abertura do Festival Académico

Verdadeiramente inspiradora. Enche a alma de vigor.

Chegou o Verão!

O Sol brilha, a temperatura atinge os 27 graus. É fim-de-semana, as esplanadas estão com gente gira com decotes grandes a beber refrescos com os amigos. Toda a gente descansa merecidamente de uma semana de trabalho.

E eu aqui fechado.

Era bater-lhes.

Passo-me completamente quando puxo de toda a minha delicadeza e boa educação para cumprimentar um aluno ou ex-aluno e ele me vira a cara como se eu fosse lixo. Realmente quem não bebeu chá em pequeno, nunca vai aprender.

Antídoto para o stress

BodyAttack. Funciona que é uma maravilha. Recomendo vivamente. Depois de uma aula, não há ponta de stress.
Fica a minha faixa preferida aqui.

Gli amici sul luogo di lavoro.

Sono quello che mi manca di più. Vedergli è l'unico modo che conosco per superare, a soli 5 minuti, la difficile sensazione di sapere che io non sono capace.

Stress

Tinha-me esquecido do que era. Tinha-me esquecido que me paralisava, me arrefecia, me deixava branco. Já não me lembrava que me fazia tremer. Já não sabia que me tornava um ser anti-social, incapaz de manter uma conversa.

E foi tão bom ter-me esquecido.

O monstro indomável

É mesmo indominável. A única esperança é que não seja só o criador a ser incapaz de o dominar.

Era curto, se faz favor.

Amanhã vou cortar esta trunfa que me dá este aspecto de ex-toxicodependente recuperado. Gosto de cortar o cabelo. Não propriamente do corte (é uma seca estar a olhar para um espelho enquanto alguém dá à tesoura), mas do momento depois do corte.

Fico mais leve, mais novo, com um ar mais limpinho.

A propósito, já disse que me apetece muito ir para os copos?

Mudei de ares

Agora sim, estou a trabalhar num local agradável, arejado, com luz, diferente de tudo o resto onde já estive....Há que considerar que a minha vida é uma seca.

Afinal...

Não há ainda uma má notícia. Se calhar até vai ser boa. Temos de esperar para ver o que acontece.

A isto eu chamo uma premonição de más notícias.

Acaba o consílio dos manda-chuva e recebo de imediato uma chamada. É o manda-chuvinha que, no seio do consílio, vai tentando salvaguardar a minha sobrevivência. "Preciso de falar consigo." É sempre o início de um telefonema que se sabe que vai correr mal. "É uma conversa demorada. Até que horas posso ligar?" Sempre. A toda a hora. Mas por favor digam-me já o que é que me vai acontecer desta vez. "Então daqui a 3 ou 4 horas eu telefono". Agora é esperar. Mais do que esperar, é mentalizar-me: o que quer que seja, não é um problema. É uma contrariedade. Problema é partir uma perna.

Gostava de arguir uma tese que eu cá sei.

Tem tantos disparates, que deve ser muito fácil estar do lado de quem a ataca.

A sensação do passado.

Foi num dia qualquer (20? 23?) em Setembro de 2003 que pensei que tinha acabado. Mas não. Eis-me reconduzido a fazer exactamente a mesma coisa.

Tem coisas boas: o esvaziamento da vida nisto implica necessariamente que a vida se torne mais simples. É só isto. Depois traz recordações. Os locais, os hábitos, as comidas e os intervalos.

Mas tem coisas más: um stress constante, uma preocupação sufocante e uma sensação de que não estarei à altura.

Enfim, faz parte...

Duo São Lindas

Estou rendido. Que maravilha.

Angústia

Angústia é saber que falhei onde não podia falhar e não poder fazer nada para o alterar. Angústia é viver com isso durante pelo menos mais um mês. Angústia é não saber se vou ter de procurar outra profissão.

Nada a fazer.

Um disparate. Um disparate que eu próprio não admitiria. Um erro de palmatória, revelador de falta de estudo. Como é possível alguém construir uma casa se não estudou suficientemente o que é um tijolo?
Claro que há uma justificação... Claro. Mas soa a desculpa. A desculpa esfarrapada. A verdade é só esta: era necessário ter estudado bem o que era o tijolo. E agora olha. Há asneiras. Graves. Indesculpáveis. Que se vão pagar muito caro.

Regresso ao martírio

Como o dia da carnificina está próximo, regressei ao martírio. Agora tenho de analisar bem o cutelo para ver quanto tempo subsisto a esquivar-me das facadas.
Regressando ao martírio, regresso aqui também ao "lamentódromo", onde no próximo mês direi vezes sem conta como sou um desgraçado e um infeliz.

MAGICANTASTICAMENTE

Talvez das músicas mais estúpidas que já ouvi. Mas talvez daí, é absolutamente viciante.

Vicissitudes de uma reforma curricular

A: "Um princípio estruturante do direito comunitário é o da responsabilidade civil do Estado por violação de normas comunitárias destinadas a atribuir direitos a particulares".
B: "O que é isso de responsabilidade civil?"

Tou viciado.

À medida que vou largando o meu vício mau, estou cada vez mais agarrado a um vício "bom". Ou não. A verdade é que a minha dependência do ginásio está a assumir graus preocupantes. Passo o dia inteiro a pensar em que aulas vou, o que vou fazer, como arranjar senha para 3 aulas seguidas. Enquanto trabalho, vou procurando coleccionar as músicas do bodypump que mais gosto. Estou doente...